Paulínia continua na liderança do ranking nacional do PIB per capita por sediar a refinaria de petróleo com maior produção da Petrobras. São R$ 344.847,17. Jaguariúna é a 10ª entre os maiores valores. São R$ 209.320,86 por habitante. Neste caso, o setor de serviços é a atividade com a maior somatória interna. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ainda coloca Vinhedo, com R$ 116.199,28, e Campinas, com R$ 49.942,59, entre os 50 maiores municípios.
O professor de Finanças e Estatística da Mackenzie, José Matias Filho, analisa os resultados. Ele destaca a força petroquímica de Paulínia, mas pondera. Por ter vocação neste ramo técnico, explica que a cidade costuma oferecer colocações com bons salários, o que não significa que a riqueza é distribuída. “Temos empresas do ramo petroquímico que pagam salário condizente. Mas não significa que se ganha mais. A relação não é essa, infelizmente”, afirma.
Na comparação dos dois últimos balanços, ainda segundo os dados IBGE, diminuiu a fatia de participação de Campinas no Produto Interno Bruto. De 0,93% em 2016, foi para 0,90% em 2017. Ainda assim, a cidade é a 11ª colocada, melhor do que 18 capitais. Entre elas, Recife e Florianópolis. Os R$ 59 bilhões em 2017 colocam Campinas em segundo no ranking de municípios que não são capitais. Osasco, na Grande São Paulo, é o líder.