As lojas abriram normalmente no primeiro dia útil após o Natal e a troca de produtos levou muita gente à Rua 13 de Maio, na região central de Campinas. Carla Macedo trocou o presente da filha e esperava acertar desta vez. “Troquei uma bermuda e comprei um tênis. Eu dei pra ela, mas ela não gostou”, conta.
Mas também havia quem percorria o calçadão em busca dos presentes. Maria Aparecida procurava ofertas. “Atrasado mesmo. Não deu pra vir antes”, diz. O movimento era menor do que antes do Natal, mas era bom o suficiente para animar o comércio. Muitos queriam aproveitar para complementar as vendas.
Gerente de uma loja de roupas, Milton Malta notou o fluxo para troca das peças e detalha que os resultados costumam ser bons na última semana do ano. “Até no último dia a gente espera. E o movimento costuma ser bom. Para troca, não tem muita exigência. Às vezes, mesmo sem nota, a gente atende”, justifica.
O consumidor que deseja fazer a troca precisa ficar atento aos seus direitos. O Procon São Paulo orienta, por exemplo, sobre a troca por gosto ou tamanho. Neste caso, a loja não é obrigada a efetuar a troca, a menos que no momento da venda ela tenha se comprometido com o cliente. Por isso é bom se informar. Se o problema for um defeito, o fornecedor tem até 30 dias para solucionar. Se o reparo não for feito no prazo, o cliente pode optar pela devolução do dinheiro.