Os buracos de rua lideram o ranking de reclamações de Campinas, segundo dados obtidos pelo serviço online da Prefeitura. De acordo com o Colab, 25% das denúncias deste ano são sobre buracos. Os problemas não ficam restritos aos bairros da periferia da cidade e estão por todos os lugares. Em bairros da área central, a situação não é diferente.
Mauricio Ribeiro, tentou desviar de um desses buracos e acabou caindo em outro. Para ele, que circula diariamente em todas as regiões da cidade, trafegar em Campinas é uma verdadeira aventura e o resultado é sentido no bolso. “É quase corriqueiro. Eu me deparei com uma baita buraco e caí em outro. E isso afetou o pneu do meu carro e pode ter afetado a suspensão. Andar em Campinas é muito complicado”, reclama.
Segundo a Prefeitura, em 2019, a Administração fechou 400 mil buracos e recapeou 130 km de asfalto. O prefeito Jonas Donizette, do PSB, recentemente prorrogou o contrato com as empresas que realizam o serviço de tapa-buracos. O contrato passa a valer por mais seis meses e o valor pago também foi ampliado em 15,6%. As empresas responsáveis, a Casamax Comercial e Eteng Engenharia, vão receber R$ 14,8 milhões pelos reparos no asfalto.
Anteriormente, quando foi renovado, o contrato era de R$ 12,8 milhões pelo período de seis meses. Segundo o Secretário Municipal de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, o motivo do reajuste ser maior é o aumento do preço dos derivados do petróleo, como por exemplo a massa asfáltica.
Os problemas se agravam ainda mais com as chuvas de verão e, de acordo com o Cepagri da Unicamp, janeiro deste ano já está com volume de precipitações 41% maior do que no mesmo período do ano passado.