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Procon de Campinas orienta sobre caso da cerveja Backer

Foto: divulgação

Os consumidores de Campinas que tiverem adquirido qualquer cerveja da marca Backer pode devolver o produto e reaver os valores pagos. A medida, amparada pelo Procon de Campinas, passou a ter efeito após a divulgação de nota do Ministério da Agricultura sobre a contaminação da bebida por substâncias tóxicas. Nesta quarta-feira, a Polícia Civil de Minas Gerais confirmou a morte de mais uma vítima pela síndrome nefroneural, que atinge rins e sistema nervoso. A doença e uma possível relação com o consumo da cerveja Belorizontina, da cervejaria Backer, vêm sendo investigadas pela corporação. Pelo menos três lotes da bebida estavam contaminados com as substâncias tóxicas dietilenoglicol e monoetilenoglicol, que teriam causado a síndrome.

Em Campinas, a backer comercializa algumas marcas de suas cervejas, o que levou o Procon local a notificar a empresa. O órgão de defesa do consumidor quer saber em quais estabelecimentos da cidade a mercadoria foi distribuída e como se dará a retirada e eventual devolução dos valores aos consumidores finais. A medida foi tomada com base no Código de Defesa do Consumidor que protege o direito à vida, à saúde e à segurança dos consumidores no fornecimento de produtos e serviços e determina que quando detectados riscos posteriormente à colocação desses no mercado de consumo, o fornecedor deverá comunicar as autoridades competentes e os consumidores.

O consumidor que encontrar o produto nas gôndolas dos supermercados pode fazer a denúncia ao Procon pelo telefone 151 ou nos demais canais de atendimento. A partir das denúncias, o órgão fará a fiscalização e tomará as medidas cabíveis. De acordo com o assessor especial do Procon Campinas, Francisco Togni, as medidas tomadas são preventivas e tem como objetivo proteger os consumidores da cidade, com a retirada de circulação dos produtos que podem estar intoxicados. “Isso é uma forma de prevenir eventuais problemas a esses consumidores. O código de defesa tutela a saúde e a segurança dessas pessoas. E os comerciantes, sabendo da situação, também tem que atuar na segurança de seus clientes, que são a parte mais fraca dessa história”, afirma.

Após a suspeita de uma segunda morte por contaminação, o coordenador do Procon de Minas Gerais, Amauri da Matta, disse nesta quarta-feira que os consumidores que compraram as cervejas dos lotes L1 1348, L2 1348 e L2 1354 das marcas Belorizontina e Capixaba terão direito de ressarcimento. Ele afirmou ainda que a cervejaria Backer pode ser acionada na Justiça, já que a empresa é responsável pelo produto que coloca no mercado.

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