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RMC tem alta de mortes no trânsito em 2019

A Região Metropolitana de Campinas teve 349 mortes em decorrência de acidentes de trânsito ao longo de 2019, de acordo com dados do Infosiga, sistema de registro de acidentes do governo do estado de São Paulo. O número representa um aumento em relação a 2018, quando foram registradas 345 mortes. A alta ocorre após três anos seguidos de queda nos números. Em 2015 foram 444 mortes na RMC; 2016: 416 óbitos. E em 2017, 393 mortes.

Das cinco maiores cidades da RMC, duas registraram aumento nos óbitos. Sumaré apresentou a pior variação de 2018 para 2019. Em 2018 foram 18 mortes em decorrência de acidentes de trânsito na cidade; Em 2019 o número dobrou: 36 óbitos. Porém, este número é mais semelhante aos registrados entre 2015 e 2017. Foram também 36 mortes na cidade em 2015; 39 em 2016; e 32 em 2017. Em Americana também houve aumento: de 23 em 2018 para 25 em 2019.

Hortolândia, Indaiatuba e Campinas tiveram queda nos números. Campinas registrou 123 mortes no trânsito em 2019. O número mantém uma tendência de queda gradual, que vem ocorrendo ano a ano, desde 2015, quando foram registradas 188 mortes na cidade. Em 2016 o número caiu para 175; 2017 – 156; e 2018 – 128 mortes.

O mês com mais mortes no trânsito de Campinas nos últimos cinco anos foi novembro de 2015, com 27 mortes. Em 2019, os meses com mais mortes na cidade foram agosto e novembro, com 15 óbitos para cada mês. Os com menos óbitos foram maio e outubro, com seis mortes.

O dia da semana com mais mortes é a sexta-feira: 25 no total. Depois vêm os sábados, com 21 mortes, e domingos e segundas, com 18 cada. O dia com menos óbitos registrados é quarta-feira: nove óbitos.

O período da noite, entre 18h e 24h, foi o com mais mortes: 41, seguido da madrugada, com 27, e da tarde, com 26.

85% dos mortos em acidentes de trânsito na cidade eram homens, enquanto 15% eram mulheres.

Os condutores dos veículos foram as principais vítimas fatais: 58%. 31% eram pedestres, e 9% passageiros.

Dentre os tipos de veículos, os motociclistas compõe o grupo com maior número de vítimas fatais: 52 condutores ou ocupantes de motocicletas morreram em acidentes na cidade. Em seguida vêm os pedestres, com 38 mortes. Motoristas e ocupantes de automóveis que faleceram em 2019 foram 20. Vítimas fatais que estavam em caminhões foram nove. Bicicleta, três. E em um óbito não há informação sobre a classificação da vítima.

A faixa etária com maior número de vítimas fatais é a que vai dos 18 aos 24 anos, com 23 mortes. Em seguida vêm as faixas de 25 a 29 anos, com 16 mortes, e de 30 a 34 anos, com 15 mortes.

52% das mortes no trânsito em Campinas ocorreram em rodovias, enquanto 47% em vias municipais. 0,8% sem informações sobre local. 56% das vítimas faleceram no local do acidente. 41% em hospitais. 2% em outros locais.

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