A pedra fundamental do hospital da Rede D’Or que será erguido no terreno da antiga rodoviária de Campinas foi lançada e é vista pelo prefeito da cidade, Jonas Donizette, do PSB, como um marco da revitalização daquela região. A área na Avenida Andrade Neves ficou vazia por uma década após a implosão em 2010. A solução foi apresentada em 2015. De lá pra cá, o projeto ficou à espera de liberação. E o último trâmite, do Meio Ambiente, aconteceu em 2019.
“O prédio tem 50 mil m² e 300 leitos em um terreno de 10 mil². Então vai revitalizar muito essa área. Isso sem falar na geração de empregos da enfermagem, médicos e limpeza, o que torna a região um polo da saúde”, diz.
O hospital vai ter dois subsolos, 13 pavimentos, além de ático e cobertura com heliponto. Só que recebeu críticas por não atender o Sistema Único de Saúde, fator que foi justificado por Jonas através de uma série de contrapartidas. Uma delas, segundo o prefeito, será a reforma do prédio da Policlínica da Avenida Francisco Glicério. O local pertencia ao Governo Federal e precisa de obras de revitalização no elevador e nas instalações elétricas e hidráulicas.
“Eu acho que é um raciocínio simplório, porque vou entregar a AME em março e é 100% SUS. Entre as contrapartidas, estão quase R$ 6 milhões e a Rede D’Or vai fazer a reforma da Policlínica. Nós vamos fazer a unidade funcionar”, alega.
Ainda de acordo com Jonas, outra parte da verba adquirida junto a rede hospitalar, R$ 2,6 milhões, será usada para reforçar as estruturas de viadutos no município. Entre eles, uma ligação localizada na Avenida Lix da Cunha. O hospital teve orçamento atualizado para R$ 470 milhões. A partir do começo dos trabalhos de construção, a previsão de duração divulgada pela Rede D’Or é de 30 meses. A expectativa é de que a obra seja iniciada ainda em 2020.