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DIG prende acusado de latrocínio cometido em janeiro

Foto: Danilo Braga

A mulher de 70 anos morta no dia 9 de janeiro na região do Jardim Itatinga, em Campinas, foi vítima de um locatário da pensão que ela administrava. O homem de 46 anos confessou o crime e foi preso pela Delegacia de Investigações Gerais. De acordo com o delegado titular da DIG do município, José Carlos Fernandes, o acusado estava foragido de uma penitenciária de Mirandópolis desde o fim de 2019 e já tinha diversos registros por roubos a hotéis, pousadas e pensionatos.

Ele disse aos investigadores que se hospedou no local, no Parque São Paulo, com a intenção de cometer outra vez o crime. Ele simulou ter feito o depósito à proprietária, mas foi flagrado quando tentava fugir com os bens e o carro dela. “Ele fez um depósito no banco colocando o envelope. Só que ela viu que o dinheiro não caiu e o cobrou quando ele tentava fugir com os objetos e o carro. A versão dele é que ela estava com a faca e ele apenas reagiu”, diz o delegado.

A vítima foi esfaqueada seis vezes e foi ferida no abdômen, nas mãos e no rosto. O resultado da apuração que culminou na prisão do homem foi apresentado com o auxílio do delegado assistente da DIG, Ronei de Carvalho Barbosa. Segundo ele, os investigadores chegaram ao criminoso a partir do veículo roubado que ele abandonou depois que cometeu o latrocínio.

Através desta pista, chegaram a uma pensão que ele usou como esconderijo em Guarulhos. Na cidade, encontraram o criminoso usando o carro da vítima com as placas trocadas. Ele ignorou a abordagem dos policiais, fugiu e se escondeu em um matagal, mas foi localizado. Ele estava com um documento de identidade falso.

Em depoimento, além de ter confessado o crime, contou que costuma roubar os bens de estabelecimentos, como hotéis e pousadas, para vender os objetos e obter dinheiro rapidamente. Outras vítimas, inclusive, já procuraram a DIG. “Ele basicamente só fazia isso da vida. Ele se hospedava em uma pensão e vendia os bens furtados a pessoas que encontrava. E é importante lembrar que outras duas vítimas, de outras pensões, já o reconheceram”, afirma Barbosa.

O corpo da vítima foi encontrado pelo marido da neta um dia após o crime. O acusado está preso no CDP de Guarulhos e será indiciado por latrocínio, crime que é considerado hediondo e pode resultar em prisão de 20 a 30 anos.

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