O Guarda Municipal que atirou no jovem encontrado morto em um barranco na Avenida Norte-Sul, em janeiro, teve a arma retirada pela corporação e será transferido para o serviço administrativo. Segundo a prefeitura, o agente está em férias, mas já foi ouvido pela Corregedoria da corporação em uma comissão sindicante.
De acordo com a família de Gustavo Henrique da Silva, ele teria sido assaltado na madrugada após sair de um bar no bairro Cambuí. O delegado Rui Pegolo afirma que, na noite do crime, o jovem teria fingido estar armado e entrou na frente do carro do guarda para abordá-lo. O agente atirou três vezes no rapaz, mas disse que não percebeu que havia atingido Gustavo. Porém, a versão é contestada pelo secretário de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública de Campinas, Luiz Augusto Baggio.
A Polícia Civil concluiu que o guarda se apresentou para prestar depoimento e não possui antecedentes criminais. Por isso, não foi feito pedido de prisão preventiva. Gustavo era neto do radialista Bambuzinho, morto no ano passado, e filho de João Carlos da Silva Júnior, o Juninho, investigado na escândalo do Hospital Ouro Verde.