A população, em Campinas, não entende porque o piso já construído em futuras estações do BRT está sendo destruído. A medida acontece na unidade que é erguida na rua Jair Pinto de Moura, na região do Jardim Aurélia.
O aposentado José Geraldo mora na rua Paulo Azevedo Filho, bem próximo ao local. Ele diz que o barulho é constante, mas não entende o que acontece. A mesma situação ocorre na estação que é construída na avenida John Boyd Dunlop, no trecho do Jardim Londres.
A comerciária Mariana Paredes trabalha bem perto da obra e, segundo ela, não é a primeira vez que o piso da futura estação é feito e refeito. Para o repositor Elias Sousa, esse “faz e refaz” do piso da futura estação do BRT significa desperdício do dinheiro público.
Em nota encaminhada a reportagem, a Emdec esclarece que, por se tratar de uma obra complexa, há situações em que a execução do pavimento de concreto apresenta algum tipo de falha, tais como trincas. Neste caso, com base em critérios técnicos, as equipes de fiscalização solicitam à construtora responsável que o pavimento seja refeito.
A empresa esclarece também que o índice de ocorrências dessa natureza é inferior a 1% e diversos fatores técnicos explicam o fato. Quando essa situação ocorre, não há nenhum aditivo financeiro aos cofres públicos, já que a construtora possui responsabilidade por quaisquer problemas ocasionados por falhas de execução. O prazo de garantia é de cinco anos.
A nota destaca ainda que os trechos mencionados não foram liberados e a obra não foi recebida pela Prefeitura. Para finalizar, a Emdec ressalta que acompanha, de forma constante e intensa, as obras do BRT e que qualquer problema detectado é relatado para as empresas responsáveis; e cobrada a devida solução.