Nome do MDB que pode disputar a Prefeitura de Campinas em outubro, o professor Eduardo Coelho se baseia na própria trajetória para detalhar as ideias que defende e propõe e que podem compor um possível plano de governo. Na opinião dele, por ser complexo e heterogêneo devido às diferenças socioeconômicas e sociais notadas em bairros e distritos, o município precisa de um ambiente mais propício ao empreendedorismo e à gestão moderna.
“Eu vejo que a cidade precisa empreender pra gerar novos empregos e novas atividades. Eu pretendo fazer de Campinas uma cidade mais moderna e mais humana, que trate a todos com dignidade e respeito à cidadania”, afirma.
Reitor da PUC-Campinas de 1985 a 1993, diz ter aprendido sobre as áreas de educação e saúde por conta das medidas tomadas na instituição e do trabalho que acompanhou no então Hospital Celso Pierro, ligado à universidade. No restante dos anos 90, foi secretário de Obras de Campinas e deputado federal e alega conhecer o setor público. Mas ao ser questionado sobre o hiato nos últimos anos e sobre corrupção no partido, se esquiva e nega relação.
“Não haverá corrupção. Eu não participei e não estou contaminado. E nesses últimos 10 anos eu não fiquei fora da política, mas sim de mandatos. Então, eu não participei de negociatas e de nada disso. E a população sabe”, justifica.
Atualmente, Eduardo Coelho atua como empreendedor imobiliário, professor assistente da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, e diretor geral das Faculdades Integradas Metropolitanas de Campinas, a Metrocamp.
