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Pré-candidato, Wandão nega polêmica no PSB

Foto: Divulgação/ Prefeitura de Campinas

Após lançar a sua pré-candidatura à Prefeitura, o secretário de Relações Institucionais e braço-direito do prefeito de Campinas, Jonas Donizette, Wanderley de Almeida, negou haver polêmica no PSB e prega debate na sigla. Ele diz que não há racha dentro da legenda, já que os nomes do deputado estadual Rafa Zimbaldi e do vice-prefeito, Henrique Magalhães Teixeira, já estavam no páreo para a definição do sucessor de Jonas no pleito de outubro.

“Não teve polêmica nenhuma. O PSB já tinha as pré-candidaturas do Henrique Magalhães Teixeira e do Rafa Zimbaldi. O que aconteceu foi que lancei meu nome para o debate, porque é necessária essa discussão para a cidade”, diz.

A fala do secretário coloca panos quentes na saia-justa gerada antes mesmo da reunião que confirmou o nome dele, quando o deputado Rafa Zimbaldi emitiu nota dizendo não ter sido avisado sobre o lançamento da pré-candidatura. No mesmo ofício, aliás, fez questão de confirmar que também estava na disputa do partido e avisou que não poderia comparecer. O comunicado foi lido na íntegra justamente por Almeida, que diz não ter se incomodado com a ausência.

“Da minha parte, não tem polêmica. O Rafa tem os compromissos de deputado. Ele reafirmou ontem em uma correspondência ao partido, mas já tinha colocado o nome antes à disposição. E eu já tinha feito coro ao nome dele”, alega.

Wandão, como é popularmente conhecido o secretário, disse não se ver como candidato direto de Jonas e exalta Magalhães Teixeira pela lealdade em dois mandatos e Zimbaldi, líder do governo na Câmara Municipal por duas vezes. Além disso, não nega que seja a intenção do PSB ser cabeça de chapa na eleição municipal de 2020, mas vê com naturalidade a tentativa de qualquer sigla do arco de apoio em lançar um candidato para a posição. Entre eles, o PSDB.

Mas o partido do secretário possui outras questões. Entre elas, o imbróglio sobre a expulsão de Luiz Lauro Filho, que é sobrinho do prefeito de Campinas e assumiu vaga de suplente na Câmara dos Deputados em dezembro de 2019. A decisão foi suspensa e aguarda o diretório estadual devido a representação feita por Rafa Zimbaldi, que entendeu haver conchavo para que Luiz Lauro conseguisse se filiar ao PSDB e levar o mandato alcançado com votos do PSB.

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