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Problemas elétricos atrasam início do ano letivo no IFSP

O ano letivo já começou, mas os alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, o IFSP, não sabem quando irão retomar os estudos. Até dezembro do ano passado, o campus de Campinas funcionava nas dependências do CTI Renato Archer, na região dos Amarais.

Um mês antes, o Ministério da Educação anunciou que a partir de 2020 o campus passaria a funcionar no prédio construído no Jardim Satélite Iris, no Campo Grande.

A unidade inaugurada em 2019 custou aos cofres públicos cerca de R$ 16 milhões, mas as dependências apresentam instabilidades no sistema elétrico. O filho da auxiliar de escritório Josane Pivato estuda na unidade e, segundo ela, o problema na rede elétrica não é novo e existe desde a inauguração do prédio.

O ano letivo no campus do IFSP era para ter começado no dia 4 de fevereiro. Porém, os problemas apresentados e não resolvidos no sistema elétrico impedem o início das aulas. Sem estabilidade no sistema, o prédio fica sem ar condicionado e os laboratório não podem funcionar.

O estudante Danny Sullivan cursa Análise de Sistemas no local e conta que a única resposta dada pelo IFSP é que as aulas estão suspensas por tempo indeterminado. Na opinião do estudante, o governo não deveria ter transferido o campus para uma unidade que não está 100% pronta para receber os alunos.

Em nota encaminhada a reportagem, a reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo explicou que, no último dia 20 de fevereiro, soube, por meio das redes sociais, de um problema na fiação da ligação provisória do campus e, imediatamente, acionou a empresa responsável.

Como medida de precaução, a empresa realizou nos dias 21 e 24 de fevereiro a troca de toda a fiação provisória do campus Campinas e realizou os testes assegurando total segurança no uso da energia elétrica no local. O sistema de energia definitiva já está montado e aguarda vistoria para que comece a funcionar.

A reitoria ressalta que as tratativas com a distribuidora de energia elétrica estão em total acordo com a legislação vigente. A nota diz ainda que a decisão de suspender as atividades acadêmicas é de inteira responsabilidade do diretor-geral do campus. Por fim, informa que solicitará à direção da unidade explicações quanto à paralisação e retomada das atividades, assim como a reposição.

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