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Condomínios precisam de cuidados especiais

A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo, AABIC, distribuiu aos associados uma documento com normas de prevenção para diminuir o risco contágio do novo coronavírus em condomínios. O objetivo é conscientizar síndicos e condôminos sobre novos hábitos ao compartilhar espaços comuns.

Uma das principais recomendações da associação é a suspensão de assembleias ou reuniões presenciais, conforme explica Omar Anauate, diretor de Condomínio da AABIC. “Em um primeiro momento a principal preocupação foi a questão das assembleias de condomínio, em março e abril são os meses com maior concentração de reuniões nos condomínios em geral, e a recomendação foi de suspender todas as reuniões e assembleias”.

Outra orientação dada aos condomínios diz respeito à higienização de áreas comuns, principalmente os elevadores. “Você não pode proibir a utilização, então tem uma série de recomendações quanto a higienização, todos condomínios foram recomendados a reforçar rotinas de limpeza e desinfecção das áreas, mas é impossível você administrar também a casa acesso de elevador, cada subida e descida”. Por isso, os moradores devem tomar precauções ao utilizar elevadores. Como evitar o uso dos equipamentos quando já houver outros moradores dentro, e também higienizar as mãos assim que deixar o elevador.

Outro problema ocasionado pela suspensão de aulas é a vontade, principalmente de crianças, de utilizar as áreas comuns do prédio, para deixar o apartamento por alguns instantes. “Manter dentro do apartamento duas ou três crianças todo mundo sabe a dificuldade que você vai ter, mas a recomendação é, de fato, não utilizar as áreas comuns do condomínio”. Para o diretor da AABIC, as obras em apartamentos e áreas comuns também terão de ser suspensas. “Principalmente por causa do trânsito de pessoas, por nenhum outro motivo”, ressalta.

A associação orienta os moradores e síndicos quanto ao procedimento em relação a casos suspeitos e confirmados de Covid-19. Anauate afirma que casos suspeitos, sem confirmação, não devem ser relatados para não gerar alarde desnecessário. Porém, casos confirmados devem ser comunicados ao síndico ou síndica, que, por sua vez, deverá comunicar o restante dos moradores, mas preservando a identidade da pessoa infectada. “Os casos suspeitos são mais delicados, devem ser tratados de uma forma mais cuidadosa, e não criar alarde por qualquer tipo de incômodo que o morador esteja sentindo. Os casos de contaminação é que devem ser comunicados aos demais, sem identificação da pessoa doente”, explica.

Por fim, a associação sugere que o condomínio mantenha no local o mínimo de funcionários possível para o funcionamento, e sugere inclusive a criação de horários alternativos para reduzir a concentração de trabalhadores nos locais.

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