O governo de São Paulo vai criar uma linha de crédito subsidiada voltada para empresas do setor cultural e criativo, do turismo e do comércio em geral,com taxa de 1,2%, carência de 12 meses e pagamento em até 60 meses. A ideia é que, ao tomar esse empréstimo, as empresas tenham fôlego maior para enfrentar a crise do coronavírus e que, depois, isso seja um fator de aceleração da recuperação da economia.
Os financiamentos de capital de giro estarão disponíveis para empresas paulistas com faturamento anual entre R$ 81 mil e R$ 90 milhões. De acordo com o Secretário de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, Sérgio Sá Leitão, o setor de cultura foi o mais afetado. Ele explica que as atividades desaceleraram de uma vez, praticamente paralisando a atividade. “Para a área da cultura é algo devastador, porque é um setor que foi de 100 a 0 num intervalo de duas semanas. Tudo aquilo que é presencial parou. Isso gera um problema humano e social gravíssimo”, disse.
O setor cultural e criativo de São Paulo equivale a 3,9% do PIB do Estado. A Secretaria estima que o segmento deve ter uma redução de cerca de metade da receita anual prevista, correspondente a uma perda econômica da ordem de R$ 34 bilhões.
