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Guardar materiais recicláveis requer cuidados

A coleta seletiva do lixo em Campinas está suspensa por tempo indeterminado. O motivo é a paralisação das atividades das cooperativas de reciclagem por conta do novo coronavírus. Segundo os dados da Prefeitura, Campinas tem 12 cooperativas de catadores de recicláveis. As unidades garantem o sustento de 230 pessoas filiadas, que coletam uma média de 500 toneladas de materiais por mês.

Neste período de pandemia, quem está acostumado a fazer a separação pode continuar com a prática e guardar os materiais para os catadores. Porém, segundo o professor da Faculdade de Engenharia Ambiental e Sanitária da PUC-Campinas, Rodrigo Urban, essa medida requer uma série de cuidados. Entre eles, ter uma área segura para o armazenamento e lavar muito bem os produtos.

Com todas as precauções, é viável guardar os materiais que irão ser transformados em renda para os catadores que trabalham nas cooperativas. Para Rodrigo Urban, os números da reciclagem do lixo em Campinas são baixos. Um dos problemas, em sua opinião, é a falta de participação da comunidade. De acordo ele, é aconselhável lembrar da importância de evitar doar os materiais recicláveis para coletores clandestinos, que não são filiados às cooperativas. Um dos motivos é que eles acabam descartando o que não interessa em locais impróprios, sendo que, nas usinas de reciclagem, todo rejeito é recolhido e encaminhado para o destino certo.

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