Moradores de Itapira fizeram um ato de apoio em frente à casa da mãe de Isis Helena, bebê de um ano e dez meses que desapareceu na cidade no último dia 2. Enquanto as buscas continuam, o grupo se reuniu no local para orar e pedir pelo fim do compartilhamento de informações falsas sobre o paradeiro da menina.
Durante a manifestação, a madrinha dela pediu a palavra e fez um apelo contra as notícias e acusações falsas que atrapalham o trabalho dos policiais civis. “A gente tem que focar na procura e em pista verdadeira. Todo mundo tá vendo que não há indício de que ela tá morta. Por favor, não falem mentira”, pediu.
A residência onde Isis estava quando sumiu fica no Jardim Raquel. Na manhã do dia 2, ela estava no local com o avô de 90 anos, que tem sinais de Alzheimer. A mãe afirmou à Polícia Civil que a filha dormia quando ela precisou sair de casa. Quando voltou, cerca de duas horas depois, percebeu o desaparecimento.
Desde então, além dos policiais civis, PMs, guardas, bombeiros e funcionários da Defesa Civil passaram a realizar buscas por diversas áreas do município. O trabalho é reforçado por voluntários e familiares e tem o apoio de órgãos de outras cidades. Cães farejadores de Jundiaí e de Jaguariúna foram usados. Na ação, chegaram a levar as equipes a regiões de mata, mas sem sucesso. Houve também trabalhos de mergulhadores em um lago de Itapira.
Em nota a imprensa, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo ressalta que detalhes não podem ser divulgados, pois “o inquérito está sob sigilo”. O texto diz que o caso é apurado pela DDM de Itapira, com auxílio da Delegacia Especializada Antissequestro de Campinas e da DIG de Mogi Guaçu.
