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ONGs fazem apelo para recuperar arrecadações

A pandemia do coronavírus não só mexeu com a saúde, física e mental das pessoas, como também causou um forte impacto financeiro em toda a cadeia produtiva. Também influenciou todo o sistema de capital das empresas e indústrias e colocou em xeque a capacidade estrutural das Organizações Não Governamentais em continuar exercendo o seu papel institucional. Com o período de quarentena estabelecido no Estado de São Paulo, a maioria das ONGs ficou sem as principais fontes de renda, que são os eventos beneficentes e bazares.

Na Casa da Criança Paralitica de Campinas, boa parte do orçamento depende do bazar permanente. A esperança do presidente da entidade, Jonas Lobo, é receber os recursos disponibilizados pelo Poder Público. Na Associação Beneficente Nossa Senhora da Esperança, que atende familiares de pacientes carentes do Hospital da PUC, a situação é ainda mais complicada.

A entidade sobrevive basicamente dos eventos e do bazar. Com a queda na arrecadação, a construção da Casa de Apoio está comprometida. De acordo com a Irmã Eleonor Paloma, responsável pela associação, além da venda de produtos, o bazar oferece roupas de graça a pacientes e familiares quando necessário. Com o período de quarentena, os voluntários foram dispensados, mas as doações continuam sendo recebidas. O Bazar da Associação Beneficente Nossa Senhora da Esperança fica próximo ao restaurante da unidade de saúde.

Situação semelhante com a queda de doações e arrecadação de verba vive o Grupo Rosa e Amor, de Valinhos. A entidade atende cerca de 400 mulheres oncológicas com apoio terapêutico, psicológico, jurídico e nutricional. As equipes profissionais estão usando o telefone e os canais virtuais para o atendimento. Porém, o bazar permanente da entidade e os demais eventos beneficentes, que garantem boa parte da arrecadação de fundos, estão parados.

Diante da situação de crise, a presidente, Márcia Franzase, faz um apelo para que as pessoas contribuam, principalmente como os recursos que podem ser doados através da Nota Fiscal Paulista. Esses recursos, segundo ela, representam 25% da renda da entidade. Para fazer a adesão e ajudar as ONGs através da NFP, o contribuinte deve fazer o cadastro no site www.nfp.fazenda.sp.gov.br e seguir as instruções.

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