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Pandemia deixa casal de Arthur Nogueira preso no Equador

Foto: arquivo pessoal

O avanço da pandemia provocada pelo novo coronavírus deixou muita gente que estava em viagem presa no exterior. O casal Alexandre da Cunha Claro e Thais da Silva Claro é de Arthur Nogueira, na Região Metropolitana de Campinas e está no Equador desde fevereiro. Eles não conseguem voltar ao Brasil e contam com a boa vontade de amigos para se manterem no país vizinho.

Os brasileiros estão na província de Tungurahua, que fica a uma hora de Quito. Por lá, eles enfrentam as dificuldades que as restrições impostas pelo governo local trouxeram. Segundo Alexandre da Cunha Claro, foi imposto um toque de recolher no país e quem não cumpre, pode até ser preso. “Aqui existe um toque de recolher, das 14h às 5h. Então você não pode sair na rua, senão a polícia te pega. Nós vimos pessoas sendo presas aqui. Então está bem complicada a situação aqui”, afirmou.

Uma das maiores dificuldades enfrentadas é a falta de dinheiro. O casal de Arthur Nogueira está hospedado na casa de amigos, mas ainda é responsável pela própria alimentação. Alexandre explica que a única alternativa que restou é o cartão de crédito, porque não há mais possibilidade de sacar dinheiro no país. Segundo ele, nem mesmo é possível pedir a ajuda de parentes que ficaram no Brasil. “A gente está bancando a alimentação, né? Nós estamos no cartão de crédito porque não há mais recursos. A gente não consegue mais câmbio. Também não tem como transferir dinheiro para cá. Não tem mais dólar disponível, mas nós conseguimos comprar algumas coisas”.

A viagem de férias do casal segue sem o vislumbre de um desfecho. Segundo Alexandre da Cunha Claro, o Itamaraty tem mantido contato, mas não informa quando eles irão retornar ao Brasil. “A nossa volta não tem previsão ainda. O Itamaraty não confirma a data. Eles dizem que estão confirmando um voo, mas não confirmam a data”, afirma. No Equador existem cerca de 150 brasileiros que estão impedidos de voltar ao país por causa da pandemia. Entre eles a delegação paralímpica de natação de Indaiatuba, também na RMC. A embaixada brasileira no Equador pediu calma aos brasileiros que estão no país. O Itamaraty confirmou que existem pelos menos seis mil brasileiros que esperam pela repatriação.

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