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PF combate tráfico de armas com alvos na região

Foto: Polícia Federal,/ Divulgação

A Polícia Federal fez diligências em Hortolândia e Mogi Guaçu nas ações que integraram a operação Gun Express, que tem como objetivo desarticular um grupo especializado em tráfico internacional de armas, acessórios e munições. Não houve apreensão ou prisão nos endereços visitados na região, mas os 62 mandados de busca e apreensão e nove dos 10 de prisão preventiva foram cumpridos. Ao todo, 310 policiais participaram do trabalho em vários estados.

Conforme o órgão, a investigação começou no primeiro semestre de 2018, quando foi identificado que armas de fogo eram remetidas pelos Correios, escondidas em equipamentos para artes marciais, como luvas e caneleiras. A PF do Paraná comandou e conduziu a apuração. Segundo o superintendente regional do órgão no estado, Luciano Flores de Lima, parte do grupo atuava em cidades paranaenses, mas havia suspeitos na Bahia e Rio Grande do Norte.

Ele explica que as armas comercializadas e despachadas tinham origem e fabricação em oito países. Entre eles, o Brasil. O esquema usava uma importadora paraguaia para enviar os itens sem registro aos compradores. “As armas passavam por uma importadora paraguaia e chegavam aos usuários brasileiros de forma ilegal. São armas que não possuem registro no Brasil, não têm autorização de uso e, portanto, são utilizadas de forma criminosa”, detalha.

De acordo com Lima, não houve participação de pessoas ligadas aos Correios. Além disso, detalha que foram bloqueadas contas e aplicações de 27 pessoas, assim como medidas de sequestro e arresto de 26 pessoas físicas e uma jurídica. Vinte e oito alvos serão indiciados por tráfico internacional de armas de fogo, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica. A PF fez ações ainda na Paraíba, Sergipe, Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

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