O Procon apertou o cerco aos comerciantes que trabalham com produtos indicados para combater a pandemia de coronavírus. Isso significa que o órgão de defesa do consumidor está de olho em empresas que produz e vende materiais como máscaras de proteção individual e álcool gel. Com o aumento da demanda por esses produtos, indicados como prevenção ao coronavírus, em alguns estabelecimentos, os preços dispararam e ficaram muito acima da média.
Equipes do Procon estiveram entre 16 e 19 de março em179 estabelecimentos comerciais, entre farmácias, supermercados, hipermercados e outras lojas, em todo o estado, com vistas aos preços praticados nas vendas ao consumidor dos produtos álcool em gel e máscaras de proteção individual. Destes 179 estabelecimentos, 132 foram notificados e deverão apresentar ao órgão as notas fiscais de compra dos respectivos produtos e de venda ao consumidor, para verificação de eventual aumento abusivo sem justa causa. Os demais estabelecimentos não comercializavam os produtos no período de comparação, entre janeiro e março deste ano.
Segundo o diretor do Procon, Fernando Capez, o foco é enquadrar as pessoas que estão se aproveitando de um momento de fragilidade da população. “Nesse momento, o nosso foco é com as pessoas que estão se aproveitando da situação. Aqueles que estão usufruindo de uma pandemia para obter lucro por ganância e privar a população de produtos essenciais para conter o avanço da doença. Por isso, nós estamos saindo diuturnamente nas ruas procurando estabelecimentos que estejam vendendo com preços abusivos, principalmente os produtos saneantes, como o álcool gel e as máscaras”, garante. A fiscalização do Procon continuará sendo realizada tanto na capital quanto no interior, atendendo também denúncias encaminhadas pelos consumidores. As denúncias podem ser feitas no site do órgão, no www.procon.sp.gov.br.