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Uso da banda larga cresce, mas deve estabilizar

Os problemas nas redes de banda larga existem, mas são pontuais diante da alta no uso da internet por conta da adoção do ensino à distância e do home office. E a previsão é que a utilização atinja o pico e se estabilize nas próximas semanas. Quem traça o panorama durante a quarentena é o professor de Planejamento Estratégico e Sistemas Integrados de Gestão da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Vivaldo José Breternitz.

“Em termos de consumo de banda, aqui no Brasil estamos próximos do pico. Eu acho que não vai ter muito mais gente em casa. E não acredito que esse volume aumente muito mais, independente da duração da quarentena”, explica Vivaldo.

As explicações passam pelo fato de que o esquema de aulas digitais, por exemplo, já foi definido e funciona na maioria das escolas e universidades. Além disso, parte dessas instituições antecipou, ou cogita antecipar as férias de julho. O mesmo vale para as empresas que já implantaram o home office como solução ao isolamento social. O entendimento de Breternitz é que as funções que podem ser feitas de casa já estão em ritmo normal e vão seguir assim até o fim do surto.

Por outro lado, o especialista reconhece que alguns serviços de internet tiveram queda, ou até interrupção do fornecimento devido ao aumento de tráfego. Porém, considera que a maioria conseguiu se manter e deve continuar assim. “O consumo subiu muito e uma rede mais antiga, de cabos telefônicos convencionais, pode ter dificuldades para suportar. Apesar disso, eu não acredito que a rede de serviços de saúde, por exemplo, seja impactada”, alega.

Questionado sobre a postura das plataformas de streaming, que deixaram de exibir os conteúdos em alta definição para exibi-los em modo standard, considera que a medida não representa um grande prejuízo aos usuários.

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