Em 11 de março de 2011, um tsunami atingiu a costa leste do Japão e causou danos à usina nuclear de Fukushima, o que liberou material radioativo na natureza. Mais de 100 mil pessoas foram evacuadas e o isolamento foi feito.
Nove anos depois, no entanto, a revista especializada Frontiers in Ecology and Environment publicou um estudo mostrando como, apesar da contaminação radioativa, a vida selvagem voltou a prosperar justamente nessa área atingida.
Um dos líderes da pesquisa, o biólogo James Beasley, explica que o estudo, realizado entre 2016 e 2017, coletou, com câmeras colocadas em 106 lugares, mais de 267 mil imagens de 20 espécies de animais selvagens pelo local.
Ele afirma que Chernobyl e Fukushima foram enormes tragédias para a humanidade, mas que agora, “representam importantes laboratórios em que estudos podem ser realizados para entender os efeitos de desastres como aquele.