A prisão de um traficante e a apreensão de 240 kg de cocaína em Campinas no último dia 18 é resultado do trabalho feito pela Divisão Especializada de Investigações Criminais, criada pelo governador do estado no final de fevereiro.
O diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior 2, que abrange grande parte da região, José Henrique Ventura, diz que a junção de delegacias centralizou a coordenação que será feita por um delegado a ser nomeado.
“O departamento que eu dirijo está designando um delegado pra chefiar a Deic. Ele vai comandar as equipes da DIG, da Dise e do Goe, todas juntas”, explica.
Apesar da mudança na estrutura e da nomeação de um novo nome para compor o comando da nova divisão, os quadros internos das delegacias de Investigações Criminais, de Entorpecentes e de Crimes Contra a Pessoa estão mantidos.
Com isso, a DIG, por exemplo, continua sendo chefiada pelo delegado José Carlos Fernandes, e a DHPP segue sob a responsabilidade do delegado Rui Pegolo. Agora, ambos responderão diretamente e de forma uniforme à Deic.
“Pra que a informação não fique pulverizada. Cada um tem a sua, mas nós vamos trabalhar todos juntos dividindo a informação, porque quem mata faz isso na maioria das vezes por causa da droga. Quem furta, também”, alega ele.
Na operação contra o tráfico, os entorpecentes estavam em duas casas, nos bairros São Bernardo e Santa Lúcia. Os imóveis eram utilizados como laboratórios de refino de drogas. Nos locais, quatro armas foram encontradas.
O homem detido, conhecido como Bóris, foi preso no centro de Campinas após ser localizado em uma investigação que durou três meses. Ele tinha passagem pela por tráfico de drogas e indicou aos policiais os locais dos laboratórios.