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Campinas mantém plano, mas data depende de Doria

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, afirma que o plano de retomada das atividades na cidade está mantido, mas que a data de início das medidas será marcada conforme as definições que serão feitas pelo Governo do Estado.

De acordo com Jonas, a posição do coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, David Uip, de não aprovar a reabertura no município no próximo dia 4, não questionou os itens técnicos que nortearam o plano.

“Recebi uma ligação do secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, dizendo que nosso plano está aprovado. O que ele pediu foi o resguardo da data para que isso seja definido pelo governador Doria”, alega.

O governo de São Paulo definiu a quarentena até o dia 10. A data, portanto, será respeitada por Campinas, pelo menos até que o governador João Doria se manifeste sobre como funcionará o cronograma em todo o território paulista.

Questionado sobre o aumento de 160% na contaminação pelo coronavírus em Blumenau, Santa Catarina, depois da volta do comércio, o prefeito disse que o plano do município é coerente e diferente das regras da cidade do sul do País.

“Eu não sei como feito lá, mas eu vi shopping abrindo em Santa Catarina. Aqui a gente não vai abrir shopping. Então, eu pretendo sim manter o plano, que já teve o sinal positivo e vai servir de modelo para outras cidades”, argumenta.

O retorno proposto por Jonas Donizette foi dividido em três fases, com duração de 14 dias cada. Na primeira, prevê distanciamento de dois metros dentro dos estabelecimentos e o controle de acesso de pessoas aos espaços de comércio.

Serão abertas lojas, as academias e estúdios de pilates e os salões de beleza terão atendimento individual e com hora marcada. Os escritórios e restaurantes terão máximo de 30% da capacidade, mesmo índice de público de cultos e missas.

Se a avaliação feita após duas semanas for positiva, será iniciada a segunda etapa, que inclui shoppings com 50% de capacidade, além de cinemas, teatros e estádios, desde que se mantenham o distanciamento e a limitação de 30%.

A última fase também está condicionada aos dados da doença por 14 dias. Com isso, o secretário de Saúde, Cármino de Souza, diz que o risco do plano ser revisto posteriormente existe, caso o surto registre avanço entre a população.

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