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Escolas privadas se adaptam e reforçam diálogo

O adiantamento das férias, o reforço do ensino à distância e o canal aberto com mães e pais sobre aulas e mensalidades estão entre as medidas adotadas pelas escolas e recomendadas pelo sindicato estadual da rede privada de ensino.

Com a pandemia de coronavírus, o contato com os responsáveis se intensificou devido às mudanças geradas pelo distanciamento social e muitas questões surgiram. Entre elas, a preocupação com a situação financeira das duas partes.

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particular do Estado de São Paulo, Benjamin Ribeiro da Silva, explica que as unidades particulares foram orientadas a tirar dúvidas e negociar o pagamento em alguns casos.

Ele lembra que, enquanto focam na qualidade do conteúdo das aulas e atividades online e com a garantia do ano letivo, os estabelecimentos também tentam evitar perdas significativas que poderiam resultar em fechamentos.

“A escola não tem a mínima condição de dar desconto. Até porque o custo da educação à distância é maior. Então, a gente tá aconselhando a conversar com os pais que não podem pagar agora pra que paguem depois da pandemia”, diz.

O diálogo maior com os pais ampliou os meios de acesso e interação. Há escolas e redes com aplicativos e chats, além do Whatsapp, telefone e do e-mail. Isso aconteceu, por exemplo, nas 13 unidades do grupo Atmo na região de Campinas.

A diretora pedagógica da rede, Cristina Tempesta, detalha que os orientadores enviam comunicados e fazer transmissões ao vivo para esclarecer cada dúvida e alteração necessária na forma de aprendizagem. Cada etapa possui uma diretriz.

No ensino infantil, por exemplo, a intenção é não afastar a criança do ambiente escolar durante o período de quarentena. Já entre os mais velhos, a grade normal de aulas passou a ser seguida já na segunda semana de isolamento.

As aulas ao vivo são priorizadas para algumas séries. Em outras, há mais conteúdos gravados. Com isso, as férias de julho serão adiantadas nas próximas semanas de abril, a exemplo do que foi feito por outras instituições privadas.

“Com os mais velhos, são os próprios professores que ensinam. E são aulas alternadas entre gravadas e ao vivo. Com os mais novos, o desafio envolve a rotina das famílias. Então, pra essa faixa etária a gente evita o online”, afirma.

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