Estudo aponta moléculas que podem inibir vírus

Foto: Danilo Braga
Foto: Danilo Braga

Um estudo do laboratório do CNPEM, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, em Campinas, encontrou duas moléculas que podem ser úteis na fabricação de futuros medicamentos que venham inibir a dissipação do novo coronavírus. Mais de 2 mil partículas foram estudadas com inteligência artificial. De cinco selecionadas, duas, utilizadas em medicamentos já existentes, passarão por testes que podem comprovar que a reprodução do vírus seja interrompida. O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Marcos Pontes, visitou o complexo e anunciou verba federal de R$ 5 milhões para as pesquisas. 

Os testes in vitro têm o prazo de duas semanas para apresentar resultado, seja positivo ou negativo. O próximo passo, caso haja a descoberta, é testar em pessoas. O ministro Marcos Pontes explica que essa etapa é um pouco mais complicada.

Como as moléculas são utilizadas em remédios que já existem, caso tenham a eficácia comprovada em humanos, os possíveis novos medicamentos poderiam chegar ao mercado rapidamente. Para evitar corrida às farmácias, como houve com a cloroquina mesmo sem resultados conclusivos, os nomes das substâncias testadas em contato com o novo coronavírus não foram divulgados. Mas pesquisadores do CNPEM informaram que os fármacos têm baixo custo e encontrados facilmente no mercado. São utilizados em diversos tipos de tratamento, com poucos efeitos colaterais.

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