Com o objetivo de unir esforços para enfrentar o coronavírus em Campinas, a Rede Opala de Hotéis e a Casa a Criança Paralítica ofereceram suas instalações como alternativas de colaboração com o setor da saúde pública municipal. Foram duas importantes adesões a uma mobilização iniciada na Câmara de Campinas, que solicitou a contribuição da sociedade civil nas ações públicas de enfrentamento do coronavírus.
A Rede Opala colocou os 174 apartamentos dos três hotéis da rede à disposição da cidade. São estruturas localizadas na região central da cidade e que podem ser utilizadas, por exemplo, para fornecer leitos e tratar doentes, ou ainda para manter pessoas idosas em condições de vulnerabilidade social e que não tenham como ficar isoladas por falta de espaço físico.
Flávia Pessagno, sócia da Rede Opala de Hotéis, manifesta uma grande preocupação social e o desejo de ajudar a sociedade nesse momento tão crítico. Flávia explica que desde o início da crise, as unidades do Hotel foram fechadas em atendimento às medidas de segurança. De outro setor da sociedade civil, veio a iniciativa da Casa da Criança Paralítica, que disponibilizou suas próprias instalações.
Para Jonas Lobo, Presidente da Casa da Criança Paralítica, este é o momento de retribuir à sociedade um pouco da contribuição recebida aos longo dos 66 anos da instituição. De acordo com a presidência da Câmara, o movimento proposto é baseado numa Lei de 6 de fevereiro de 2020, que estabelece medidas para o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional, decorrente do Coronavírus. A lei determina ainda que a iniciativa privada poderá ser restituída no futuro pelo uso de suas estruturas.
