O Hospital Israelita Albert Einstein, que fica em São Paulo, diz ter criado o primeiro exame genético para detecção massiva do novo coronavírus. O método, inédito no mundo, é baseado no chamado Sequenciamento de Nova Geração, capaz de ler grandes fragmentos do DNA ou RNA em pouco tempo.
Com isso, seria possível fazer exames mais rapidamente, processando até 1.536 testes a cada 72 horas. Somente no hospital, seriam 24 mil testes por semana. A ideia é ampliar a capacidade e vender a tecnologia para Estados e o Governo Federal, o que poderia abrir caminho para a testagem em massa no Brasil.
A previsão é que custe metade do preço cobrado nos kits existentes, de cerca de R$ 250 por exame. A precisão do teste, segundo os pesquisadores, é de 100%.