O decreto que oficializa a extensão da quarentena em Campinas até 31 de maio autoriza que lojas de carros e lava-rápidos abram as portas e aumenta a abrangência da permissão de venda remota para outros tipos de comércios.
O anúncio foi feito pelo prefeito Jonas Donizette, que nega que as medidas sirvam para afrouxar o isolamento e argumenta que as mudanças definidas possuem amparos jurídico e sanitário e seguem regras estaduais e federais.
De acordo com ele, o parecer da Vigilância em Saúde para que concessionárias e locadoras de veículos funcionem leva em conta os cuidados a serem tomados no cotidiano. No caso dos lava-rápidos, cita justamente a prevenção como motivo.
“Podem funcionar as atividades de bens e serviços automotivos, incluídas aquelas de higiene, lavagem, estacionamento, locação e comercialização. Sobre o lava-rápido, a gente pede a higiene dos carros, táxis e veículos de app”, diz.
Outra mudança inclui bancas e quiosques, comuns em praças e parques públicos, no esquema de venda por entrega, ou drive-thru. Esses locais se somam a restaurantes, bares e padarias e podem comercializar os produtos.
“Nós estamos fazendo uma expansão. Como exemplo, os quiosques da Lagoa do Taquaral, que agora são do segmento alimentício. Continua proibido o consumo no local, mas a pessoa pode ligar e buscar o produto no comércio”, diz ele.
O decreto libera ainda o comércio de qualquer produto por entrega e drive-thru. Neste caso, as lojas podem vender remotamente todo tipo de mercadoria, que vão desde roupas e calçados a perfumes e eletroeletrônicos, por exemplo.
Outras atividades também foram consideradas no novo documento. Entre elas, escritórios de advocacia, contabilidade, agências de viagens e imobiliárias, buffets, festas e eventos. Porém, está mantido veto ao atendimento presencial.
Lojas de materiais de construção podem funcionar com presença de público, desde que o distanciamento seja respeitado. Em todos os setores envolvidos no decreto, é obrigatório o uso de máscaras, álcool gel e outros tipos de cuidados.
