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Doria rejeita flexibilização e fala em lockdown

Foto: reprodução YouTube

As taxas de isolamento medidas pelo governo de São Paulo ligaram um alerta vermelho nesta quarta-feira, 13. De acordo com o Palácio dos Bandeirantes, o índice registrado na grande São Paulo está em 48,4% e no estado em 47%. Assim, o governador João Doria deixou claro que não haverá nenhum tipo de flexibilização da quarentena no estado de São Paulo e voltou a falar em lockdown, medida que obrigas as pessoas a ficarem em casa.

Os dados registrados durante a semana contrastaram fortemente com os bons resultados apresentados no final de semana, quando as taxas de isolamento superaram os 52%. O governo entende que um relaxamento nas medidas impostas pela quarentena só poderia acontecer com uma taxa acima de 55% e com a ocupação dos leitos de UTI em no máximo 60%. Se o índice registrado nos hospitais estiver acima de 90%, significa que o atendimento público está entrando em colapso e isso exigiria do estado um endurecimento nas medidas de isolamento social.

Nesta quarta-feira, 13, a taxa de ocupação de leitos de UTI na Grande São Paulo está em 87,2% e no estado em 68,3%. De acordo com o governador João Doria, o monitoramento feito pelo estado indica que não haverá nenhum tipo de flexibilização da quarentena até o dia 31 de maio. Ele voltou a falar em lockdown na Grande São Paulo e nas regiões que não apresentarem números positivos. “Até o dia 31 de maio, nenhuma modificação será feita na quarentena de São Paulo e isso é válido para todo o estado e os municípios. Não está descartado o lockdown em São Paulo. Seja na capital ou em outras cidades. Neste momento não há essa expectativa, mas é uma alternativa que pode ser aplicada, se for recomendada pelo setor de saúde”, garantiu.

As regiões com maior dificuldade são a Baixada Santista e a de Campinas. Para o litoral, Doria anunciou a liberação imediata de um recurso de R$ 30 milhões, para a aquisição de 350 novos leitos, entre UTI e ambulatório. A taxa de ocupação de leitos na Baixada está acima de 80%.

A região de Campinas é a terceira área do estado mais afetada pela pandemia. O secretário de desenvolvimento regional, Marcos Vinholi, afirmou que o estado também prepara um pacote de medidas para auxiliar os municípios. Para isso, ele disse que vai se reunir com prefeitos da região administrativa de Campinas, para receber os pleitos locais. “No que tange a região de Campinas, a taxa de ocupação ainda é um pouco menor. Mas um alerta: já é a terceira região mais afetada pelo coronavírus no estado de São Paulo. Em primeiro está a Grande São Paulo, depois vem a Baixada Santista, que passou a região de Campinas, e em terceiro está justamente a região de Campinas. Eu estive numa reunião hoje (13 de maio) com os prefeitos da região administrativa e teremos outra na sexta-feira, onde vamos receber os pleitos deles, em termos de assistência médica”, afirmou.

Em Campinas, a taxa de isolamento registrada no início desta semana era de 45%. São Paulo tem nesta quarta-feira 51.097 casos confirmados de covid-19 e 4.118 óbitos.

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