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Em queda na crise, setor de vestuário busca reação

Foto: Arquivo

Com previsão de redução de 9% nas vendas, podendo variar entre 6% e 12%, o setor de vestuário teve que buscar soluções para driblar a crise causada pela covid-19. Os dados da consultoria Iemi Inteligência de Mercado ilustram a percepção dos lojistas de que mudanças eram necessárias, principalmente no atendimento online.

Eva Maria Ferreira, por exemplo, é dona de uma loja em Indaiatuba há 25 anos. Ela fechou e dispensou sete funcionárias em experiência no início da pandemia, em março. Mas depois de quase um mês notou que precisaria se reinventar para não correr um risco maior. Com comunicação ativa via WhatsApp, precisou aparecer de vez no e-commerce.

“A gente tá caminhando pra colocar no ar e vamos poder trabalhar a venda no marketplace de todos os nossos produtos pra diminuir o impacto negativo desse momento”, diz.

A ampliação da visibilidade das lojas no espaço virtual foi acelerada pelo surto. Sem poder contar com as vendas físicas, locais com anos de história tiveram que se mexer. Para o sócio-proprietário de uma assessoria de moda para lojistas e redes varejistas de vestuário, com sede em Campinas, Kefer Van Der Laan, o caminho é sem volta.

Ele explica que o processo, que envolve até mesmo a mudança dos padrões de consumo, demoraria anos para se completar, mas teve que ser absorvido em dois meses. “O que era pra ser em três anos se resumiu em dois meses, estourou, é uma das formas que mais garante venda e veio pra ficar. Por isso criamos um marketplace”, conta.

O site é uma das etapas da iniciativa regional liderada pela consultoria que faz um raio-x da situação financeira dos negócios, antes de traçar e desenvolver um plano de ação. No projeto, o lojista arca com a manutenção do portal, optando por um de três planos mensais e pode ainda comprar de atacadistas com descontos e parcelamentos.

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