Preços de hortifruti variam na pandemia

O boletim do Prohort da Companhia Nacional de Abastecimento mostrou que durante a pandemia de covid-19, os preços de frutas e verduras sofreram muitas variações. Parte deles ficou mais barata e mais acessível a população. Mas também houve alimentos que registraram uma alta importante neste período. A alface, o tomate e a melancia tiveram os preços reduzidos em abril, em parte pelas restrições impostas durante a pandemia e também pela sazonalidade da oferta, segundo o boletim. Somente o preço do tomate caiu quase 30% na Ceasa do Rio de Janeiro e 23% na Central de Belo Horizonte.

O valor da alface caiu mais de 20% em estados como o Espírito Santo e Minas Gerais, mas em São Paulo, a retração foi menor, alcançando os 3% na Ceagesp. Os vilões do período são a cebola e a batata. No caso do tubérculo, o início do período de seca trouxe ainda mais problemas a cadeia produtiva do setor e o produto pode ser encontrado até 33% mais caro. Já a cebola ficou 80% mais cara na análise feita na Ceagesp. De acordo com o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento Guilherme Bastos, as ações de enfrentamento à covid-19 tem influenciado nos preços de frutas e verduras. Os produtores de hortaliças e frutas no país, especialmente aqueles mais perecíveis, como o tomate e o alface estão bastante inseguros quanto ao volume a ser disponibilizado no mercado para a venda, ocasionando, claro, o que a gente viu no nosso último relatório, uma volatilidade maior dos preços. Ainda existem reflexos de menor procura por parte do consumidor, que tem dado preferência a produtos m maior prazo de conservação”, explica.

O volume de exportação de frutas acumulado no país, até abril, foi 4,61% menor em relação ao mesmo período de 2019, e o valor comercializado em dólares diminuiu 13,44%, o que pode ser uma sinalização dos efeitos da pandemia do novo coronavírus no mundo. Destaque para o crescimento, mesmo nesse cenário, do volume das exportações de maçã, limão, banana e abacate. O melão, principal fruta brasileira exportada, continuou a apresentar queda nas remessas ao exterior.

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