O terminal é o ponto de maior movimento em Barão Geraldo, em Campinas. O número de usuários de ônibus que passa pelo local é grande todos os dias.
Mesmo na pandemia, as plataformas e coletivos enchem nos horários de pico. Em outros momentos do dia, o fluxo é menor, assim como no resto do distrito.
Carina Samara trabalha em Barão e afirma que as aglomerações acontecem. Usando máscara, ela teme o contágio pelo coronavírus e tenta se prevenir.
“A gente tenta ficar longe, se proteger com os cuidados com álcool gel e higiene, principalmente na hora de ir embora, porque demoro a chegar em casa”, diz.
Do lado de fora do terminal, o trânsito diminuiu, mas ainda há muitos carros. As vias usadas como entrada e saída são as que mais concentram veículos.
Isso acontece, por exemplo, na Avenida Albino José Barbosa de Oliveira. Ao longo da via, a maior parte dos estabelecimentos está fechada ao público.
João Prexedes era um dos poucos que atendia. Ele é dono de uma floricultura. Antes da liberação do setor neste mês, conta que quase foi multado pelos fiscais.
“A GM tem passado e eu tive problema antes da autorização, porque abri pra ventilar. Mas aí eu expliquei. Agora tento recuperar da queda de 70%”, lamenta.
Com o cerco ao comércio e as aulas suspensas na Unicamp, ruas estão vazias. Perto da universidade, alguns poucos pedestres faziam caminhada ou corriam.
No campus, o vazio era ainda maior. Somente a área da saúde tinha fluxo. O Hospital de Clínicas, referência na pandemia, concentrava mais movimento.