Uso de UTI por politraumatismo alerta na pandemia

Valéria Hein

Em meio à demanda devido aos quadros mais graves causados pelo novo coronavírus, os leitos de UTI de Campinas tiveram alta nos últimos dias no atendimento de pacientes com politraumatismo.

A informação é do prefeito Jonas Donizette, com base no acompanhamento diário da Secretaria de Saúde justamente devido à pandemia. Por isso ele reconhece que a possível falta de vagas preocupa.

“Houve um pequeno aumento de uso, mas não de covid-19. E sim de pessoas politraumatizadas. Eu acho que tá tendo muita entrega e eu vou pedir reforço na segurança, porque o leito vai estar ocupado”, diz.

O índice maior de utilização de unidades de terapia intensiva foi percebido no último final de semana, de acordo com o secretário de Saúde, Cármino de Souza, e se deve ainda a outros casos rotineiros.

“Tivemos uma pressão de utilização por outras situações. Politrauma, como eu falei, e pacientes infartados e etc. Então, a gente está preparado para a covid-19, mas outras demandas continuam existindo”, afirma.

Apesar do foco do município no aumento pontual de atendidos graves após acidentes, os números gerais de vítimas deste tipo de ocorrência sofreram queda brusca após a quarentena, iniciada em 23 de março.

Conforme dados do Infosiga, foram 317 acidentes não fatais no terceiro mês deste ano em Campinas, contra 324 no mesmo período de 2019. A taxa de mortes em 31 dias foi de 3,2% no município.

Na comparação entre o antes e o depois do decreto de isolamento social, a redução se confirma: foram 273 ocorrências entre 1 e 22 de março, média de 12,4 por dia, contra 44 de 23 a 31, ou 4,8 por dia.

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