Com mais de três meses de quarentena, o usuário de transporte coletivo está entre os que mais precisaram se adaptar às normas e protocolos de higiene e segurança. Em Campinas, o passageiro só embarca se estiver com máscara e a aferição da temperatura é obrigatória nos terminais, quando solicitada.
A frota de ônibus tem sido constantemente redimensionada para evitar aglomerações. No entanto, a regra é que a utilização de coletivos só ocorra em extrema necessidade. Além do uso da máscara, foi preciso se adaptar também à constante higienização das mãos e, na hora de tossir ou espirrar em local público, os cuidados tiveram que ser redobrados, cobrindo o nariz e a boca.
Para Goreth Amorim, é realmente muita informação, mas ela defende que haja conscientização e esforço de todos. A tendente Noemi Priscila tem arritmia e, por isso, muita dificuldade com o uso da máscara, que se torna sufocante. Mesmo assim, não deixa de usar. Ela também se adaptou à rotina de utilizar os totens de álcool em gel disponibilizados pela prefeitura no Terminal Central.
A dona de casa Geilza dos Santos só tem utilizado o transporte público em extrema necessidade, mas quando utiliza percebe que muita coisa mudou nos últimos três meses. Nos terminais, a máscara tem sido utilizada por praticamente 100% dos passageiros.