Campinas teve mais três mortes e chegou a 103 óbitos por covid-19. Os pacientes faleceram em 31 de maio, 1º e 6 de junho e tinham outras comorbidades. A mulher de 85 anos e os homens de 63 e 65 anos estavam internados em hospitais públicos e tiveram os testes que confirmaram a doença feitos pelo Instituto Adolfo Lutz.
Os casos confirmados subiram 60 em relação a sábado e chegaram a 2.692. As mortes suspeitas se mantiveram em 28. Os casos que esperam exames são 404, 18 a menos. Os recuperados subiram para 1.875, 25 a mais. Os internados são 182, 11 a mais. Em isolamento domiciliar, 532 pessoas, 21 a mais. Ao todo, são 5.998 descartes, 14 a mais.
Os dados foram atualizados pelo prefeito Jonas Donizette no programa Café com Prefeito. Na transmissão, informou que 500 passageiros de ônibus tiveram a temperatura aferida. Os resultados na manhã desta segunda foram normais e ninguém foi impedido de embarcar nos coletivos. A medida serve para evitar que doentes infectem outros usuários.
“É um resguardo pra você e pra quem tá dentro do ônibus. Então, todos normais. A gente vai continuar, mas não vamos medir todos. É aleatório pra não atrasar a entrada”, diz.
No primeiro dia da reabertura gradual, Jonas voltou a pedir para que se evitem aglomerações e lembrou a limitação de capacidade de circulação em 20% em lojas e shoppings. A cidade foi classificada pelo Estado com a cor laranja, na segunda fase da flexibilização. Com isso, os comércios deverão abrir por quatro horas com procedimentos de higiene.
Com a validade do decreto de quarentena até domingo, dia 14, Campinas aguarda o prazo estadual para saber se vai poder expandir a retomada econômica ou não. O secretário de Assuntos Jurídicos, Peter Panutto, reforça que o município pode se manter na classificação atual, ou sair. Se houver piora do surto, Campinas pode ir para a cor vermelha.
“O que a gente não sabe, para a nossa região, é em qual cor vamos ficar. Estamos na laranja. A gente pode avançar pra amarela, ou podemos voltar pra vermelha”, detalha.