O balanço da primeira semana de comércio aberto em Campinas chamou mais atenção pela aglomeração do que pela economia. As entidades não divulgam números semanalmente. Por isso, informações sobre faturamento e empregos estarão disponíveis apenas em julho.
O fluxo de pessoas, especialmente na Rua 13 de Maio, surpreendeu até aos comerciantes. A presidente da Associação Comercial e Industrial de Campinas, Adriana Flosi, conta que o movimento foi de mais de 70% do registrando em dias antes pandemia de covid-19 e muitas não foram comprar.
A presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama, lembra que a reabertura gradual, no dia 8 de junho, coincidiu com a data em que os consumidores receberam renda.
Adriana Flosi, presidente da Acic, pede conscientização dos consumidores para evitar o risco de um novo fechamento das lojas, que funcionam quatro horas por dia e com 20% da capacidade.
Para Sanae Murayama, as famílias controlarem o fluxo de pessoas na rua não significa que o comércio vá vender menos. A presidente do SindiVarejista pede que somente as pessoas que vão comprar ou pagar conta saiam de casa.
Segundo dados da Acic, a movimentação do comércio na região central de Campinas com o horário reduzido para quatro horas atingiu 325 mil consumidores, 72% do registrado em dias considerados normais. O número representa um aumento de 44% sobre o fluxo de clientes que circulam durante o dia todo quando as lojas abriam em período integral.