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Dieese aponta alimentos mais caros na pandemia

Foto: Valéria Hein

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do DIEESE, numa avaliação especial durante os meses da pandemia, indicou que o preço do conjunto de alimentos básicos necessários à alimentação de uma pessoa adulta aumentou 9,84% em relação ao ano anterior, chegando a R$ 556,36. Para Agostinho Celso Pascalicchio, professor de Economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, a pandemia causou reflexo no valor da cesta básica.

Os produtos com alta de preço médio em relação a abril são a batata (com aumento de 20,23%, a farinha de trigo (12,56%), café em pó (9,18%), feijão carioquinha (6,41%), arroz agulhinha (2,08%),carne bovina de primeira (0,80%) e pão francês (0,76%). Uma variação de preços que foi percebida pelas donas de casa de Campinas, Rachel Luciana e Eleoneide Henrique.

Uma estimativa do DIEESE aponta que o Salário Mínimo Necessário, considerando uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças, deveria ser de R$ 4.694,57, o equivalente a 4,49 vezes o mínimo vigente de R$ 1.045,00. No entanto, Agostinho analisa que valor pago pelo auxílio emergencial foi suficiente, quando considerado o pagamento individual para aquisição da cesta básica. Entre os produtos considerados com preços estáveis entre abril e maio, estão o óleo de soja e a manteiga.

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