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Educadora propõe estender ano escolar para 2021

O Governo de São Paulo definiu para 8 de setembro a volta as aulas presenciais nas redes de ensino público e particular. A medida é valida desde o infantil até o superior e terá que seguir protocolos de higiene e distanciamento que devem ser cumpridos pelas instituições. A princípio, as escolas poderão receber apenas 35% dos alunos e devem definir rodízio entre eles. A data é estimada, pois tudo vai depender do avanço da pandemia de covid-19.

Para a volta às aulas, os municípios terão que estar na fase amarela do plano estadual de flexibilização da quarentena. O anúncio do governo do estado gera polêmica, pois a rede privada não concorda e pede a antecipação. Na opinião da doutora em Educação, pesquisadora e docente da Faculdade de Educação da Unicamp, Márcia Sigrist Malavasi, é preciso reconhecer os esforços do governo do estado, mas com ressalvas.

Ela vê com temeridade a volta às aulas durante o período epidêmico. De acordo com Sigrist, mesmo com todas as medidas adotadas para garantir a segurança da saúde, a sala de aula é um local de grande transmissão. Em sua opinião, o mais adequado é que se estenda o ano escolar para 2021. Para a doutora, da forma em que está, a escola está atribuindo às famílias um papel para o qual não estão preparadas: a de dar aulas aos filhos.

Por esse emotivo, acredita que é preciso que os gestores da educação se reinventem. É preciso, por exemplo, deixar as os alunos sem as amarras da avaliação e dar autonomia aos educadores para resolverem qual o modelo de desenvolvimento vão adotar dentro do ensino formal.

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