Muito prejudicado pela pandemia do novo coronavírus, o mercado de plantas e flores espera dar um passo em frente e recuperar um pouco das vendas com o Dia dos Namorados. A expectativa positiva fica em torno dos buquês, que podem iniciar uma melhora no segmento de flores cortadas, que ainda não sinalizou reação.
O Dia dos Namorados é visto como um grande estímulo para promover o consumo dentro do setor, que foi fortemente prejudicado com os cancelamentos de eventos como festas, casamentos e formaturas.
A situação é diferente em relação aos produtores de flores e plantas em vasos, que conseguiram retomar parte das vendas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Floricultura, as vendas ainda estão muito abaixo do esperado, entre 40% e 45% menores na comparação com o mesmo período de 2019.
O presidente do Ibraflor, Renato Optiz, mantém uma projeção razoável e esperar que a data seja responsável por uma venda de aproximadamente 70% do volume total comercializado no ano passado.
“É chegarmos a um valor próximo a 70% do que foi comercializado no mesmo período do ano passado. Isso já é bastante razoável, face a situação atual, né? Ainda estamos em quarentena e os produtores estão tentando se adequar com a sua capacidade de produção, para atender a realidade do mercado. Essa expectativa é bastante razoável”, afirma.
Tradicionalmente, no Dia dos Namorados, as rosas são as flores de corte mais procuradas pelo público.