O centro de Campinas teve uma manhã de segunda-feira movimentada. As calçadas ficaram cheias e diversas agências bancárias tiveram filas. Na unidade dos Correios, na Avenida Francisco Glicério, a aglomeração foi grande. Tiago Viana era o último da fila no local por volta das 10h30 e disse não ter opção. Precisando buscar uma encomenda, usava máscara e mantinha distância.
“Estou recebendo mercadoria do começo do ano ainda. E quase não saio de casa e não vou em lojas, ainda mais agora. E hoje estou perdendo o serviço pra estar aqui. Mas é o que tem e estou tentando cumprir todos os protocolos”, afirma.
Vendendo doces perto da fila, Anderson Vagner reclama das vendas. Segundo, ele, mesmo com o movimento, o lucro tem sido baixo na pandemia. Por isso diz que aguarda a reabertura das atividades, que foi adiada por uma semana. “A gente depende um do outro. A vizinhança ajuda, porque o cliente compra em um e passa no outro. Seria bom se abrisse tudo”, alega.
No calçadão da 13 de maio, lojas fechadas e atendendo somente de modo especial. Algumas vendiam e entregavam na porta, outras aceitavam o pagamento de contas. O fluxo de pessoas, no entanto, era grande. E a fiscalização também foi vista. Uma equipe da Guarda Municipal monitorava o comércio e o movimento no local.