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Mantida na fase vermelha, Campinas prevê queda de casos

Foto: Divulgação

Campinas vai seguir até o dia 19 na fase vermelha do Plano São Paulo de retomada da economia, mas espera mudar de patamar nas restrições na próxima semana e prevê diminuição nas infecções diárias por coronavírus.

As previsões e as datas foram divulgadas na coletiva on-line. Na transmissão, o secretário de Saúde, Cármino de Souza afirmou que a cidade atingiu o chamado platô de confirmações de covid-19, com poucas variações nos últimos boletins.

“Estamos há uma semana com uma estabilidade no número de casos. Então, é aquele platô que falamos algumas vezes, porque tivemos uma semana com pequena flutuação. E ontem tivemos folga com até 11 leitos de UTI vagos”, diz.

A estabilidade nas contaminações diárias faz o secretário projetar queda no contágio pelo vírus a partir da segunda metade de julho, principalmente depois do dia 20. Apesar disso, não fala em “triunfalismo” e prega foco da população.

A percepção não se baseia somente no índice de contaminações, que não subiu nos últimos sete dias, mas também no total de internações de doentes com quadros leves ou não da doença nas vagas de retaguarda e também de UTI.

“Teremos provavelmente de duas a três semanas esse platô e a nossa expectativa é que comece a reduzir a partir dos dias 15, ou 20 deste mês. Não é triunfalismo. Temos que continuar trabalhando juntos e virar esse jogo”, conclui Cármino.

As projeções positivas fazem o prefeito prever a saída da fase mais restritiva das atividades econômicas. Avisado pelo governo do estado sobre a continuidade  do veto ao funcionamento do comércio na região, Jonas demonstrou otimismo.

Apesar de apoiar a decisão do estado de manter, por enquanto, o município na fase 1, que permite o funcionamento apenas das atividades essenciais, o chefe do Executivo conta com a mudança na próxima classificação, a ser feita no dia 17.

“Campinas continuará na cor vermelha, conforme comunicado feito pelo governo estadual. Acho prudente isso pra não ficar saindo e voltando. Mas a expectativa para a próxima semana, na reclassificação, é positiva”, argumenta.

A cidade passou a contar nesta sexta com mais 10 leitos para casos graves no Hospital Ouro Verde e chegou a 84 vagas de retaguarda no local.  O custeio por 60 dias será de R$ 5 milhões. Deste total, R$ 2 milhões são repasses da Câmara.

Outros anúncios de verbas estaduais envolvem um convênio com a Rede Mário Gatti no valor de R$ 13 milhões para o Ouro Verde e um auxílio de R$ 12 milhões para pagar despesas envolvendo principalmente o aumento de leitos.

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