Campinas melhora indicadores, mas seguirá na fase laranja

Foto: Governo de SP

A região de Campinas apresentou nos últimos sete dias uma melhora expressiva em seus indicadores, segundo avaliação do governo do estado dentro do Plano São Paulo de reabertura econômica. Porém, o bom desempenho não será suficiente para uma progressão e a área deverá permanecer na fase laranja na próxima semana. A maior preocupação se dava em relação às taxas de ocupação de leitos de UTI, indicador responsável pela regressão da região para a fase vermelha no início de julho. Com o novo fechamento das atividades não essenciais, a situação melhorou e permitiu o avanço para a fase laranja atual. Nesta fase, o comércio não essencial reabriu com restrições. A taxa de ocupação da UTI na região permaneceu estável, na faixa dos 75%.

Em relação à região de Piracicaba, que hoje se encontra na fase vermelha, houve estabilidade dos indicadores, mesmo com o aumento de 7% nas internações e 17% nos óbitos na última semana, com taxa de ocupação de UTI acima dos 80%. Segundo o estado, a expectativa é para uma evolução mais consistente nos próximos dias, o que inviabiliza uma mudança no Plano SP neste momento. A área administrativa de Ribeirão Preto que teve um melhor desempenho, com redução de 10% nas internações e de 1% nos óbitos. Porém, a taxa de ocupação segue em alta, com 87,9%.

A secretária de desenvolvimento econômico de São Paulo, Patrícia Ellen, disse que a região de Campinas teve uma melhora expressiva nos últimos sete dias, mas que mesmo assim, permanecerá na fase laranja do plano. “Campinas tem tido uma melhora expressiva. A ocupação de leitos reduziu e hoje está em 75% e houve uma queda de internações de 3%. Ela continua com classificação na fase laranja, como foi anunciado no refaseamento da semana passada, mas com uma estabilidade importante nesta nova fase, dado que anteriormente estava na fase vermelha”, afirmou.

A taxa de ocupação de leitos de UTI foi o indicador que mais trouxe problemas para a região de Campinas dentro do Plano São Paulo, como explicou o secretário de desenvolvimento regional, Marco Vinholi. “A região de Campinas veio de um período longo na fase vermelha. A taxa de ocupação caiu, muitos novos respiradores foram colocados e a gente pôde trazer a região para a fase laranja. Os outros índices não eram de fase vermelha, eram de fase laranja. O que estava colocando a região na fase vermelha era a taxa de ocupação de UTI. Nós aumentamos a capacidade e a região pôde vir para a fase laranja ao longo desse período”, explica.

Hoje, a região do Vale do Ribeira é a área que mais inspira cuidados no Plano São Paulo, já que houve um aumento expressivo de casos, internações e óbitos. Nesta quinta-feira, 30, o estado de São Paulo contabilizou 529.006 casos de covid-19 e 22.710 óbitos. A taxa de ocupação de UTI estava em 65,1% no estado e 62,9% na Grande São Paulo.

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