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Estado estabelece novos critérios no Plano SP

O governo paulista anunciou novos parâmetros que serão considerados para a reclassificação das regiões administrativas no Plano São Paulo de reabertura econômica. O Palácio dos Bandeirantes justificou a decisão como um aprimoramento do sistema, algo que aconteceu em diversos países do mundo ao longo do enfrentamento da pandemia. O fato é que diversas prefeituras pressionavam o governo do estado, para que pudesse flexibilizar a rigidez do plano.

São três pontos abordados pela atualização do processo. Eles se referem aos critérios de estabilidade nas avaliações de cada região, a liberação da capacidade hospitalar e atualizações na régua de indicadores, especialmente da fase amarela para a averde. Cada região precisará estar ao menos quatro semanas na fase amarela, antes de evoluir para etapa seguinte.

Outro ponto que muda, é a disponibilidade de leitos de UTI para pacientes com covid-19. Antes da recalibragem, a região administrativa deveria manter sua taxa de ocupação abaixo de 60%. Havia muita reclamação de prefeitos sobre essa questão, já que isso significaria manter por tempo indeterminado vagas que não seriam mais usadas, gerando custos para os municípios. Agora, para avançar no plano, a taxa de ocupação passa para 75%, o que permite aos municípios a utilização dos leitos para outras causas.

A secretária de desenvolvimento econômico de São Paulo, Patrícia Ellen, explica que não há risco da população ficar sem atendimento. Segundo ela, o governo dobrou o número de leitos de UTI no estado, o que permitiu a elevação da taxa de ocupação como critério do Plano São Paulo, sem que isso ameace a capacidade de atendimento no estado. “O limite era 60%. Com 60%, 40% da capacidade estava disponível. 40% de 3,6 mil leitos, que foi quando nós iniciamos, queria dizer que nós precisaríamos de 1.440 leitos disponíveis para ter segurança da gestão da pandemia no estado. Agora, com os 25%, lembrando que a gente mais que dobrou a quantidade de leitos, nós estamos dizendo que mesmo com 25%, a gente vai ter pelo menos 2.275 leitos sempre disponíveis e livres”, garante.

A última atualização do Plano São Paulo aconteceu na última sexta-feira, 24, quando a quarentena foi renovada pela oitava vez no estado, desde o início da pandemia. Na ocasião, Campinas progrediu, deixando a fase vermelha, passando para a laranja. Pela primeira vez, nenhuma região regrediu no plano. Mas três regiões seguem na fase vermelha: a de Piracicaba, de Ribeirão Preto e de Franca.

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