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Indaiatuba tem a maior letalidade pelo vírus

A taxa de letalidade da covid-19 em Indaiatuba é de 7,7% e é a maior da Região Metropolitana de Campinas. Logo abaixo, estão Americana, com 4,5%, e Campinas e Itatiba, com 4%. Os dados são do Observatório PUC-Campinas.

Nas últimas posições da tabela, Paulínia tem índice de 1,1%, Valinhos, 2,8%, e Sumaré, 3%. Os resultados foram medidos na semana entre 24 e 30 de junho e mostram ainda os números reais de infecções e mortes pelo coronavírus.

Neste quesito, Campinas lidera e é seguida por Sumaré. Em termos percentuais, no entanto, Santa Bárbara d’Oeste teve aumento de 55% no total de casos, Indaiatuba registrou variação de 48%, Sumaré, 40%, e Hortolândia, 39%.

O estudo confirma ainda que os idosos representam 15% da população da RMC. São 475,7 mil pessoas que formam o principal grupo de risco na pandemia, já que a maior parte dos mortos pela doença na região tinha mais de 60 anos.

Até o fim de junho, conforme o Observatório da PUC, 84,9% das mortes em Campinas aconteceram nessa faixa etária. Em Hortolândia, a taxa é de 76,90%. Já em Indaiatuba e Americana, são 73,71% e 69,60%, respectivamente.

Na conclusão da análise semanal, a entidade defende a ampliação de medidas de distanciamento, já que a taxa de isolamento social atualmente gira em torno de 50% na região metropolitana e acumula quedas por períodos seguidos.

No entendimento dos especialistas, a alta de contaminações entre os mais jovens, apesar de não representar risco de vida igual entre os idosos, coloca os moradores mais velhos em risco por conta do alto grau de contágio na RMC.

Em Campinas, por exemplo, 75,5% dos casos de coronavírus até o fim de junho foram registrados em pessoas entre 20 e 59 anos, que são as que mais se deslocam intensamente em razão das atividades de trabalho na área urbana.

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