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Interesse pela filatelia cresce no isolamento social

Foto: Reprodução/ Facebook

A filatelia, que é o estudo e a coleção de selos postais, é também um hobby cultural e social, cujo interesse tem caído ao longo das últimas décadas por causa da intensa atividade social e profissional das pessoas. Mesmo assim, no Brasil existem cerca de 1 milhão de colecionadores. Com a pandemia, o interesse pela filatelia renasceu, por causa do maior tempo que as pessoas têm ficado em casa, se destacando como uma forma divertida e cultural de passar tempo.

Reinaldo Estevão de Macedo, vice-presidente da Federação Internacional de Filatelia e sócio-fundador do Centro Temático de Campinas, explica que o selo foi criado pelos ingleses, em 1840, como forma de tornar mais prática e segura a entrega de cartas. Ele conta que antes da criação, a entrega era paga por quem recebia a correspondência, em função do peso e da distância.

Os selos raros tem uma alto valor no mercado. Atualmente, o selo mais caro do mundo, chamado Um Centavo Magenta, emitido de 1856  nas Guianas Inglesas, foi arrematado há cerca de três anos por R$ 10 milhões de dólares. Reinaldo explica que antes da internet, as pessoas iniciavam suas coleções a partir dos próprios selos das cartas que recebiam.

Hoje, os colecionadores buscam grupos de filatelia, como o Centro Temático de Campinas. Os integrantes do Centro Temático de Campinas se reúnem todo segundo sábado do mês e agora, com o isolamento social, as reuniões têm sido virtuais, além das transmissões de lives pelo Facebook.

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