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Regiões evoluem, mas não avançam de fase

Quatro das regiões administrativas do estado de São Paulo que causaram preocupações no governo paulista pelo fenômeno de interiorização da pandemia, já mostram sinais significativos de reação. Mas a evolução nos indicadores não foi suficiente para que elas evoluíssem no Plano São Paulo de reabertura da economia. As regiões de Campinas, Sorocaba, Piracicaba e Ribeirão Preto exigiram cuidado das autoridades em saúde, especialmente em relação à taxa de ocupação de leitos de UTI.

Em algum momento, as quatro áreas regrediram para a fase vermelha do plano, o que significou restrição total ao comércio não essencial das cidades. Campinas e Sorocaba conseguiram avançar novamente e foram para a fase laranja. Mas nenhuma das quatro áreas evoluíram ou regrediram no plano na atualização feita pelo governo nesta sexta-feira, 31.

As taxas de ocupação de UTI apresentaram uma melhora significativa nessas localidades, ficando abaixo dos 80% em três delas. Na região de Campinas o indicador está em 73,3%, em Piracicaba está em 77,4% e em Sorocaba em 79,5%. Na região de Ribeirão Preto, a situação é um pouco mais grave, já que a taxa de ocupação está em 84,9%. A quantidade de leitos de UTI para cada grupo de 100 mil habitantes também aumentou. Em Campinas são 20,2 leitos e em Ribeirão Preto são 20,1 leitos para cada 100 mil pessoas.

O secretário de desenvolvimento regional, Marco Vinholi, disse que as decisões sobre a progressão no Plano SP são técnicas e respeitam à ciência. Ele citou a região de Piracicaba, que apresentou uma melhora expressiva na última semana, mas que segue na fase vermelha. “Com a melhora significativa em regiões, que hoje ainda se encontram na fase vermelha, mas que demonstram evolução. Franca, Ribeirão Preto e Piracicaba, que já tem uma melhora muito efetiva neste último período”, afirmou.

No estado, na última semana, houve redução de 1% nas novas internações e de 2% nos óbitos. Para seguir dando suporte ao Plano SP, é preciso diminuir o índice de subnotificações da pandemia, como explicou a secretária de desenvolvimento econômico, Patrícia Ellen. “Nosso objetivo é reduzir a subnotificação. Nós precisamos saber onde as pessoas estão, isolar, proteger, para reduzir a contaminação por coronavírus em todo o estado”, disse. Nesta sexta-feira, 31, São Paulo totalizava 542.304 casos de covid-19 e 22.997 mortes em decorrência da doença. A taxa de ocupação de leitos de UTI no estado estava em 64% e na Grande São Paulo em 62,1%.

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