Todo o setor de serviços contabilizou prejuízos durante a pandemia da covid-19. As festas infantis, que reúnem pessoas de todas as idades e quase sempre com a presença de idosos, estão proibidas desde o início da quarentena.
Para evitar o encerramento definitivo das atividades e a demissão dos funcionários, os empresários recorrem a estratégias alternativas, que pelo menos minimizem as perdas. Com o salão fechado, Juliana Feliciani, proprietária de um buffet no bairro do Cambuí, em Campinas, investiu em kits para que as famílias possam realizar eventos em casa.
A organização de um festa tem custos. O salão fechado, porém, não deixa de gerar despesas aos donos. Juliana afirma que a conta é alta, mesmo sem precisar investir nos eventos.
Em outro buffet, no Taquaral, a solução foi se adaptar aos protocolos de segurança e oferecer atrações para no máximo três crianças juntas, como conta a proprietária Daniela Augustinho.
A empresária acredita que mesmo após a liberação das autoridades, o público vai voltar aos poucos para os buffets infantis.
O funcionamento dos buffets com restrições está previsto para a fase verde do Plano São Paulo do Governo do Estado, que ainda não foi atingido por nenhuma região.