O Turismo foi um dos setores que mais sofreu com os reflexos da crise provocada pelo coronavírus. De acordo com Antonio Dias, Diretor Executivo do Royal Palm Hotels & Resorts, a pandemia foi arrasadora para a economia e devastadora para o Turismo, com especial impacto ao segmento de eventos.
Dias aponta uma expectativa, ainda incerta, para uma volta gradual dos eventos em outubro. O setor é responsável por 8,6% do PIB e emprega mais de quatro milhões de pessoas.
Apesar das atividades dos hotéis serem consideradas essenciais e, portanto, com autorização de funcionar, no caso específico do Royal, a opção foi pelo fechamento desde 23 de março, só reabrindo em Junho.
Para Antônio Dias, as ações do Governo de auxílio aos empresários durante a pandemia não são suficientes no caso do Turismo. Com esse auxílio ainda insuficiente, a solução tem sido se reinventar, criando iniciativas para atrair novamente os hóspedes.
Dias cita a criação de um programa de flexibilização de tarifas para estimular longos períodos de estada, oferecendo, por exemplo, infraestrutura para home office. A aposta inicial do grupo será no turismo interno para tentar driblar a crise.