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Docerias e cafeterias se reinventam na crise

Foto: Walter Mathias de Oliveira Junior

Com mais de quatro meses sem funcionar regularmente, os empresários do setor de alimentação de Campinas, mesmo os que têm estabelecimentos mais segmentados, estão precisando criar estratégias para manter o mínimo da receita necessária para não fechar as portas definitivamente. São cafeterias e docerias, por exemplo, que ainda não têm autorização para receber clientes nas mesas. O delivery e o drive-thru têm resolvido muito pouco o problema. Juliana Callipo, que tem uma doceira italiana, na rua dos Alecrins, precisou se reinventar para manter o negócio aberto.

A preocupação de Juliana está com a volta dos funcionários ao horário normal, quando termina o período de redução de carga horária. A esperança, segundo ela, está na elevação de Campinas para a fase amarela. Maria Aparecida tem um Comércio de produtos derivados de milho, como pamonha, curau e bolo de milho, instalado na Rua Oswaldo Cruz, no Taquaral. Ela precisou demitir os dois funcionários da loja e ela própria passou a atender no sistema de retirada no balcão.

Também precisou contratar dois tipos de aplicativos de entrega para atender às várias regiões da cidade, reduzir produção e compra de matéria prima e negociar aluguel e demais  despesas. Ela conta que não conseguiu ajuda do Governo, nem financiamento de bancos e tem se mantido graças apenas à fidelização de clientes. A expectativa é de que o enquadramento de Campinas para a fase amarela possa ocorrer no dia 10 de agosto, após a cidade ter se estabilizado durante 2 semanas na laranja, sem elevação na ocupação de leitos.

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